Princípios Éticos e Prevenção Quaternária: é possível não proteger o exercício do princípio da autonomia?

Autores

  • Enrique Miguel Pizzanelli Báez Facultad de Medicina de la Universidad de la República (UDELAR). Unidad Docente Asistencial Rural de Florida, Florida

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc9(31)852

Palavras-chave:

Programas de Rastreamento, Mamografia, Medicalização, Neoplasias da Mama, Autonomia Pessoal

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir os princípios éticos e a Prevenção Quaternária utilizando como exemplo a política adotada pelo governo uruguaio que, a partir de 2006, obriga o rastreamento para câncer de mama, por meio de mamografias obrigatórias a cada dois anos, para mulheres trabalhadoras na faixa etária entre 40 e 59 anos. Atualmente há uma controvérsia internacional sobre a pertinência dos programas de detecção precoce para câncer de mama e surgem autores e instituições alertando sobre a tensão entre o exercício individual da autonomia em um contexto que promove cada vez mais medicalização da vida. Neste contexto, é fundamental que os médicos de família utilizem uma abordagem individualizada que respeite a autonomia das pessoas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Enrique Miguel Pizzanelli Báez, Facultad de Medicina de la Universidad de la República (UDELAR). Unidad Docente Asistencial Rural de Florida, Florida

Médico de Familia y Comunidad, trabajo en la Administracion de los Servicios de Salud del Estado como Director de la Red de Atención Primaria del departamento de Florida, Uruguay. Docente en la Unidad Docente Asistencial de Florida asociada al Departamento de Medicina Familiar y Comunitaria de la Facultad de Medicina de la Universidad de la República Oriental del Uruguay. Integrante del Grupo de Investigación PCAT.Uy. Secretario General de la Sociedad Uruguaya de Medicina Familiar y Comunitaria, miembro de CIMF-WONCA:

Referências

Sacket D. Hormone replacement therapy: the arrogance of preventive medicine. CMAJ. 2002;67(4):363-364. Disponible en: http://www.cmaj.ca/content/167/4/363.full.pdf.

Arie S. Uruguay’s mandatory breast cancer screening for working women aged 40-59 is challenged. BMJ. 2013;346:f1907. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.f1907 DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.f1907

Ministerio de Salud Pública (UY); Archivo Presidencia de la República Oriental. Decreto nº 571/006. Montevideo: Ministerio de Salud Pública; 2013 [última consulta el 2013 Nov 10]. Disponible en: http://archivo.presidencia.gub.uy/_Web/decretos/2006/12/S253_15_09_2006_00001.PDF.

Ministerio de Salud Pública (UY). Decreto nº 571/006: carné de salud básico a las mujeres. Expedición. Montevideo: El Derecho Digital; 2013 [última consulta el 2013 Nov 10]. Disponible en: http://www.elderechodigital.com.uy/smu/legisla/D0600571.html.

Ministerio de Salud Pública (UY). Ordenanza nº 402, 11 de julio de 2006. Montevideo: Ministerio de Salud Pública; 2006 [última consulta el 2013 Nov 10]. Disponible en: http://www2.msp.gub.uy/andocasociado.aspx?5684,24733

Horton R. Screening mammography: an overview revisited. Lancet. 2001;358(9290):1284-1285. Disponible en: http://www.miniseminaires.com/wp-content/uploads/2009/05/4-screening-mammography-is-justifiable.pdf http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(01)06452-2 DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(01)06452-2

Gøtzsche P, Olsen O. Is screening for breast cancer with mammography justifiable? Lancet. 2000;355(9198):129-134. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(99)06065-1 DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(99)06065-1

Zahl P, Gøtzsche P, Mæhlen J. Natural history of breast cancers detected in the Swedish mammography screening programme: a cohort study. Lancet Oncol. 2011;12(12):1118-1124. http://dx.doi.org/10.1016/S1470-2045(11)70250-9 DOI: https://doi.org/10.1016/S1470-2045(11)70250-9

Gøtzsche P, Jørgensen J. Screening for breast cancer with mammography. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(6):CD001877. http://dx.doi.org/10.1002/14651858.CD001877.pub5 DOI: https://doi.org/10.1002/14651858.CD001877.pub5

Márquez S, Meneu R. La medicalización de la vida y sus protagonistas. GCS. 2003;5(2):47-53 Disponible en: http://www.iiss.es/gcs/gestion16.pdf.

Sistema Nacional Integrado de Salud (UY). Ley nº 18.211. Normativa referente a su creación, funcionamiento y financiación. Montevideo: Sistema Nacional Integrado de Salud; 2007. Disponible en: http://www.parlamento.gub.uy/leyes/AccesoTextoLey.asp?Ley=18211&Anchor=.

Hart JT. The inverse care law. Lancet. 1971;1:405-412. Disponible en: http://www.juliantudorhart.org/papers/Paper11.pdf. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(71)92410-X

Kuehlein T, Sghedoni D, Visentin G, Gervas J, Jamoulle M. Prevención cuaternaria, actividad del médico general. Prim Care. 2010;10(18):350 354. Disponible en: http://www.primary-care.ch/docs/primarycare/archiv/de/2010/2010-18/2010-18-368_ELPS_esp.pdf. DOI: https://doi.org/10.4414/pc-d.2010.08739

Nève J, Bernstein J, Terra MA. Prevención cuaternaria, una tarea explícita del médico generalista: una entrevista con Marc Jamoulle. AMFG. 2013;10(2):23-26. Disponible en: http://archivos.famfyg.org/revista/index.php/amfyg/article/view/130.

Jamoulle M, Gomes L. Prevenção quaternária e limites em medicina. In: 18º Congresso Nacional de MGF, 12º Encontro Nacional de Internos de MGF e Jovens MF; 2013, Covilha.

Pizzanelli M. Estan cambiando los tiempos. Uruguay; 2013 [última consulta el 2013 Nov 10]. Disponible en: http://estancambiandolostiempos.blogspot.com.br/2013/02/cribado-cancer-de-mama-un-poco-mas-de.html.

Pizzanelli M. O rastreamento do câncer de mama e a política adotada pelo Uruguai. In: 12° Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade; 2013, Belém do Pará. Disponible en: http://www.slideshare.net/MiguelPizzanelli/cribado-cancer-mamabelem2013.

Lopes JMC. Consulta e abordagem centrada na pessoa. In: Gusso GDF, Lopes JMC. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed; 2012. p. 113-123.

Publicado

2013-12-27

Como Citar

1.
Pizzanelli Báez EM. Princípios Éticos e Prevenção Quaternária: é possível não proteger o exercício do princípio da autonomia?. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 27º de dezembro de 2013 [citado 29º de março de 2024];9(31):169-73. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/852

Edição

Seção

DEBATE

Plaudit