Panorama da expansão dos programas de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade no Brasil: desafios para sua consolidação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1744

Palavras-chave:

Medicina de Família e Comunidade, Atenção Primária à Saúde, Internato e Residência, Sistemas de Saúde

Resumo

Este editorial tem como objetivo apresentar as principais conclusões dos artigos publicados no Especial Residência Médica pela Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade em 2018. Tais artigos assinalam a importância da Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (RMMFC) na consolidação da Atenção Primária à Saúde no Brasil, trazendo significativas discussões sobre currículos baseados nas competências esperadas para o MFC, ferramentas de ensino-aprendizagem, política de preceptoria, desafios da política municipal e da organização das redes de atenção locais para o funcionamento do programa, sustentabilidade financeira da implementação da RMMFC, e propostas de novas áreas de atuação para a MFC. No geral, observa-se uma significativa expansão da RMMFC no país, sendo fundamental garantir maiores investimentos no fortalecimento da APS e da preceptoria com vistas a uma maior atratividade da área para os recém-formados. Sugere-se também uma contínua atualização das matrizes de competências esperadas para a MFC.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Thiago Dias Sarti, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Vitória, ES

É Professor Adjunto do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES). Possui graduação em Medicina pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericordia de Vitória (2004). É especialista em Medicina de Família e Comunidade e em Gestão em Saúde pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É Mestre em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-graduacão em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Referências

Macinko J, Starfield B, Erinosho T. The Impact of Primary Healthcare on Population Health in Low- and Middle-Income Countries. J Ambul Care Manage. 2009;32(2):150-71. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/JAC.0b013e3181994221 DOI: https://doi.org/10.1097/JAC.0b013e3181994221

Starfield B, Shi L, Macinko J. Contribution of primary care to health systems and health. Milbank Q. 2005;83(3):457-502. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1468-0009.2005.00409.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-0009.2005.00409.x

Macinko J, Starfield B, Shi L. The contribution of primary care systems to health outcomes within Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) countries, 1970-1998. Health Serv Res. 2003;38(3):831-865. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/1475-6773.00149 DOI: https://doi.org/10.1111/1475-6773.00149

Macinko J, Starfield B, Shi L. Quantifying the Health Benefits of Primary Care Physician Supply in the United States. Int J Health Serv. 2007;37(1):111-26. DOI: http://dx.doi.org/10.2190/3431-G6T7-37M8-P224 DOI: https://doi.org/10.2190/3431-G6T7-37M8-P224

Gulliford MC. Availability of primary care doctors and population health in England: is there an association? J Public Health Med. 2002;24(4):252-4. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/pubmed/24.4.252 DOI: https://doi.org/10.1093/pubmed/24.4.252

Scheffer M, coord. Demografia Médica no Brasil 2018. São Paulo: Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina da USP. Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo; 2018.

Carvalho MN, Gil CRR, Costa EMOD, Sakai MH, Leite SN. Necessidade e dinâmica da força de trabalho na Atenção Básica de Saúde no Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2018;23(1):295-302. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018231.08702015 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018231.08702015

Trindade TG, Batista SR. Medicina de Família e Comunidade: agora mais do que nunca! Ciênc Saúde Coletiva. 2016;21(9):2667-9. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015219.18862016 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232015219.18862016

Arantes LJ, Shimizu HE, Merchán-Hamann E. Contribuições e desafios da Estratégia Saúde da Família na Atenção Primária à Saúde no Brasil: revisão da literatura. Ciênc Saúde Coletiva. 2016;21(5):1499-510. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015215.19602015 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232015215.19602015

World Health Organization (WHO). The world health report 2008: primary health care now more than ever. Geneva: World Health Organization; 2008.

Almeida PF, Santos AM, Souza MKB. Atenção Primária à Saúde na coordenação do cuidado em regiões de saúde. Salvador: EDUFBA; 2015. DOI: https://doi.org/10.7476/9788523218768

Conill EM. Ensaio histórico-conceitual sobre a Atenção Primária à Saúde: desafios para a organização de serviços básicos e da Estratégia Saúde da Família em centros urbanos no Brasil. Cad Saúde Pública. 2008;24(Suppl.1):S7-16. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2008001300002 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008001300002

Storti MMT, Oliveira FP, Xavier AL. A expansão de vagas de residência de Medicina de Família e Comunidade por municípios e o Programa Mais Médicos. Interface (Botucatu). 2017;21(Suppl.1):1301-

DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622016.0511 DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0511

Oliveira JPA, Sanchez MN Santos LMP. O Programa Mais Médicos: provimento de médicos em municípios brasileiros prioritários entre 2013 e 2014. Ciênc Saúde Coletiva. 2016;21(9):2719-27. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015219.17702016 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232015219.17702016

Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Lei Nº 12.871, de 22 de outubro de 2013. Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e nº 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União; 2013.

Scheffer M, coord. Demografia médica no Brasil 2015. São Paulo: Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina da USP. Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Conselho Federal de Medicina; 2015.

Costa LB, Esteche FF, Augusto Filho RF, Bomfim ALB, Ribeiro MTAM. Competências e Atividades Profissionais Confiáveis: novos paradigmas na elaboração de uma Matriz Curricular para Residência em Medicina de Família e Comunidade. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2018;13(40):1-11. DOI: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1632 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1632

Machado LBM, Marques CC, Rodrigues L, Sperling S, Machado NC, Gusso GDF, et al. O Currículo de Competências do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2018;13(40):1-16. DOI:

http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1602 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1602

Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Currículo baseado em competências para Medicina de Família e Comunidade. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; 2014.

Garcia AP, Cadioli LM, Lopes Júnior A, Gusso G, Valladão Júnior JBR. Preceptoria na Residência de Medicina de Família e Comunidade da Universidade de São Paulo: políticas e experiências. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2018;13(40):1-8. DOI:

http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1610 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1610

Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Posicionamento da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade ante aos Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional que visam alterar a Lei nº 12.871/2013. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; 2015.

Publicado

2018-05-09

Como Citar

1.
Sarti TD, Fontenelle LF, Gusso GDF. Panorama da expansão dos programas de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade no Brasil: desafios para sua consolidação. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 9º de maio de 2018 [citado 19º de março de 2024];13(40):1-5. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1744

Edição

Seção

Especial Residência Médica

Plaudit