Impacto Econômico da Medicina de Família nos Sistemas de Saúde na América Latina

Autores

  • León Edgar
  • Tranche Salvador
  • Montano José

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc13(1)1852

Palavras-chave:

Medicina de Família, Atenção Primária, Eficiência, Economia da Saúde

Resumo

São poucos os estudos que abordam a importância, economica e a sanitária, que tem o modelo organizacional de um nível de atenção ou a presença de determinados profissionais. O objetivo do presente estudo, de caráter descritivo e transversal, foi explorar e analisar as possíveis associações entre a especialidade de medicina de família e indicadores econômicos e de saúde em 16 países da Ibero-América. O processamento de dados foi realizado através do programa R, uma linguagem de programação que mostra “um conjunto de funções que mantém algum tipo de relação entre elas”. Existe uma associação positive em relação ao número de especialistas em medicina de família com o PIB, investimento em saúde e expectativa de vida e em negativo com o índice GINI, anemia, mortalidade em crianças menores de 5 anos, a razão de mortalidade materna e mortalidade em acidentes em trânsito. O PIB per capita está negativamente relacionado à anemia, mortalidade em crianças menores de 5 anos, taxa de mortalidade materna e por acidentes e menos intensamente com mortalidade cardiovascular e o suicídio. Não se observaram correlações com despesas reembolsáveis ou investimentos em assistência médica. Apesar das diferentes realidades sociais e de saúde dos países estudados, uma relação favorável é encontrada entre a disponibilidade de especialistas em Medicina de Família e melhores resultados em saúde, o que sugere ser esta uma estratégia eficiente para os serviços sanitários. Mais estudos são necessários para analisar o escopo estatístico desta associação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Sistemas de Salud: principios para una atención integrada. En Informe sobre la salud en el mundo 2003. Forjemos el futuro. Organización Mundial de la Salud; Ginebra. 2003. p. 115-146.

Atun R, de Andrade LO, Almeida G, Cotlear D, Dmytraczenko T, Frenz P et al. Health-system reform and universal health coverage in Latin America. Lancet 2015, 385(9974): 1230-1247. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(14)61646-9 DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(14)61646-9

Puig Junoy J, Pinto Prades JL, Ortún Rubio V. El análisis coste-beneficio en sanidad. Aten Primaria 2001; 27(6):422-7. http://dx.doi.org/10.1016/S0212-6567(01)78825-7 DOI: https://doi.org/10.1016/S0212-6567(01)78825-7

Starfield B, Shi L, Macinko J. Contribution of Primary Care to Health Systems and Health. Milbank Q. 2005; 83(3):457-502. http://dx.doi.org/10.1111/j.1468-0009.2005.00409.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-0009.2005.00409.x

Macinko J, Starfield B, Shi L. Quantifying the health benefits of primary care physician supply in the United States. Int J Health Serv.2007;37(1):111-26. http://dx.doi.org/10.2190/3431-G6T7-37M8-P224 DOI: https://doi.org/10.2190/3431-G6T7-37M8-P224

Macinko J, Starfield B, Shi L. The Contribution of Primary Care Systems to Health Outcomes within Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) Countries, 1970–1998. Health Serv Res. 2003; 38(3):831-865. http://dx.doi.org/10.1111/1475-6773.00149 DOI: https://doi.org/10.1111/1475-6773.00149

Organization for Economic Co-Operation and Development. OECD-STAT[Internet]. Consultado 20 febrero 2018. Disponible en: https://stats.oecd.org/index.aspx?DataSetCode=HEALTH_STAT#.

The World Bank [Internet]. Consultado 27 febrero 2018.Disponible https://data.worldbank.org/

Szwarcwald C L. On the World Health Organization’s measurement of health inequalities. J Epidemiol Community Health. 2002;56(3):177-182. DOI: https://doi.org/10.1136/jech.56.3.177

R Development Core Team (2011), R: A Language and Environment for Statistical Computing. Vienna, Austria: The R Foundation for Statistical Computing. ISBN: 3-900051-07-0. Acceso 18 enero 2018. Disponible en http://www.R-project.org/.

Chetty VK; Culpepper L, Phillips RL, Rankin J, Xieral I, Finnegan S et al. FPs Lower Hospital Readmission Rates and Costs. Am Fam Physician. 2011;83(9):1054.

Vallejo-Torres L. Morris S. Primary care supply and quality of care in England. Eur J Health Econ. 2018;19(4):499-519. http://dx.doi.org/10.1007/s10198-017-0898-2 DOI: https://doi.org/10.1007/s10198-017-0898-2

Jutz R. The role of income inequality and social policies on income-related health in equalities in Europe. Int J Equity Health. 2015 ;14:117.http://dx.doi.org/10.1186/s12939-015-0247-y DOI: https://doi.org/10.1186/s12939-015-0247-y

Bergqvist K, Yngwe MA, Lundberg O. Understanding the role of welfare state characteristics for health and inequalities – an analyticalreview. BMC Public Health. 2013; 13:1234. http://dx.doi.org/10.1186/1471-2458-13-1234 DOI: https://doi.org/10.1186/1471-2458-13-1234

Navarro V, Shi L. The political context of social inequalities and health. Soc Sci Med. 2001; 52(3):481-91. Sociol Health Illn. 2011;33(6):946-64.

Muntaner C, Borrell C, Ng E, Chung H, Espelt A, Rodriguez-Sanz M, et al. Politics, welfare regimes, and population health: controversies and evidence. Sociol Healt Illn 2011;33(6): 946-64. http://dx.doi.org/10.1111/j.1467-9566.2011.01339.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9566.2011.01339.x

Christopher AS, Himmelstein DU, Woolhandler S, McCormick D. The Effects of Household Medical Expenditures on Income Inequality in the United States. Am J Public Health 2018; 108 (3):351-354. http://dx.doi.org/10.2105/AJPH.2017.304213 DOI: https://doi.org/10.2105/AJPH.2017.304213

Boing AC, Bertoldi AD, Posenato LG, Peres KG. La influencia de los gastos de salud en el empobrecimiento de los hogares en Brasil. Rev Saude Publica. 2014; 48(5):797-807. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005113 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005113

Hu Y, van Lenthe FJ, Mackenbach JP. Income inequality, life expectancy and cause-specific mortality in 43 European countries, 1987–2008:a fixed effects study. Eur J Epidemiol 2015; 30(8):615-625. http://dx.doi.org/10.1007/s10654-015-0066-x DOI: https://doi.org/10.1007/s10654-015-0066-x

Paykani T, Rafiey H, Sajjadi H. A fuzzy set qualitative comparative analysis of 131 countries: which configuration of the structural conditions can explain health better? Int J Equity Health. 2018; 17(1):10. DOI: https://doi.org/10.1186/s12939-018-0724-1

Publicado

2018-09-18

Como Citar

1.
Edgar L, Salvador T, José M. Impacto Econômico da Medicina de Família nos Sistemas de Saúde na América Latina. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 18º de setembro de 2018 [citado 28º de março de 2024];13(1):43-5. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1852

Plaudit