Espiritualidade e resiliência na atenção domiciliar

Autores

  • Rafaela Brugalli Zandavalli Residência de Medicina de Família e Comunidade no Grupo Hospitalar Conceição 2017-2019. Vínculo empregatício na Associação Hospitalar Vila Nova 2019-atual. https://orcid.org/0000-0002-3636-5808
  • Júlia Barth dos Santos da Silveira Residência de Medicina de Família e Comunidade no Grupo Hospitalar Conceição 2017-2019. Vínculo empregatício no Centro Clínico Gaúcho - Gravataí; 2019 - atual https://orcid.org/0000-0002-3535-9238
  • Rubens Miqueletti Bueno Residência de Medicina de Família e Comunidade no Grupo Hospitalar Conceição 2017-2019. Vínculo empregatício na Clinipam - Araucária/PR; 2019 - atual https://orcid.org/0000-0003-1639-8968
  • Daniel Teixeira dos Santos Residência em Neurologia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2019-2022). https://orcid.org/0000-0003-0182-424X
  • Eno Dias de Castro Filho Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Serviço de Saúde Comunitária https://orcid.org/0000-0003-3483-2131
  • Bruno Paz Mosqueiro Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Serviço de Saúde Comunitária https://orcid.org/0000-0002-4405-0718

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc15(42)2213

Palavras-chave:

Espiritualidade, Religião, Resiliência Psicológica, Assistência Domiciliar, Atenção Primária à Saúde.

Resumo

Introdução: A atenção domiciliar (AD) caracteriza-se por práticas de cuidado que realizam abordagem integral do paciente em seu contexto familiar, socioeconômico e cultural. Religiosidade e espiritualidade atuam como mecanismos de fortalecimento da resiliência. Objetivo: Avaliar a relação entre religiosidade e espiritualidade com resiliência em pacientes em AD de Unidades de Saúde de Atenção Primária à Saúde (US-APS) de Porto Alegre (RS), Brasil. Métodos: estudo quantitativo transversal e descritivo, incluindo 44 adultos de quatro US-APS em AD por condições crônicas e problemas de saúde controlados/compensados com alguma dependência para atividades da vida diária. Foram utilizadas escalas de religiosidade (DUREL), espiritualidade (ARES), resiliência (RS-14), funcionalidade (Katz), sintomas depressivos (PHQ-2), suporte social (mMOS-SS), classificação econômica (ABEP 2016) e grau de severidade das condições clínicas (CIRS-G). Resultados: Pacientes avaliados são majoritariamente de sexo feminino (72,7 %), idosas (média 74 anos), viúvas, brancas, de baixo estrato socioeconômico, baixa escolaridade, aposentadas, com tempo médio de 7,5 anos de restrição domiciliar e grau moderado de resiliência. Os entrevistados apresentam altos índices de religiosidade e espiritualidade, sendo que 90,9% apresentam alta religiosidade intrínseca e 79,6% realizam práticas religiosas privadas uma ou mais vezes ao dia. A maioria (88,6%) considera importante que sua religiosidade e espiritualidade seja abordada em seus atendimentos de saúde, mas somente 20,5% já foram questionados sobre tal temática. Resiliência associou-se à maior espiritualidade (B=0,44; p=0,02), controlando-se este efeito para suporte social e sintomas depressivos; e à maior idade (B=0,18; p=0,02). Conclusão: O estudo corrobora a relevância da dimensão de religiosidade e espiritualidade e indica seu papel na promoção de resiliência nesta população em AD. Recomenda-se a abordagem da religiosidade e espiritualidade com esses indivíduos, fortalecendo o cuidado integral preconizado pela APS.

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Biografia do Autor

Rafaela Brugalli Zandavalli, Residência de Medicina de Família e Comunidade no Grupo Hospitalar Conceição 2017-2019. Vínculo empregatício na Associação Hospitalar Vila Nova 2019-atual.

Médica de Família e Comunidade. Atualmente trabalha no Serviço de Atenção Domiciliar da Associação Hospitalar Vila Nova e está cursando Curso de Especialização de Preceptoria em Medicina de Família e Comunidade pelo UNA-SUS/UFCSPA. Fez graduação em Medicina pela UFRGS (2011-2016), recebendo diploma de medicina com Láurea Acadêmica, e realizou residência médica no Grupo Hospitalar Conceição (2017-2019). Tem interesse por estudar e lecionar relativo ao campo de espiritualidade/religiosidade na saúde.

 

Júlia Barth dos Santos da Silveira, Residência de Medicina de Família e Comunidade no Grupo Hospitalar Conceição 2017-2019. Vínculo empregatício no Centro Clínico Gaúcho - Gravataí; 2019 - atual

Médica de Família e Comunidade. Atualmente trabalha no Centro Clínico Gaúcho em Gravataí. Graduada em Medicina pela PUCRS (2011-2016), realizou residência médica no Grupo Hospitalar Conceição (2017-2019).

Rubens Miqueletti Bueno, Residência de Medicina de Família e Comunidade no Grupo Hospitalar Conceição 2017-2019. Vínculo empregatício na Clinipam - Araucária/PR; 2019 - atual

Médico de Família e Comunidade. Atualmente trabalha na Clinipam em Araucária/PR. Graduado em Medicina pela FACIMED (2008-2013), realizou residência médica no Grupo Hospitalar Conceição (2017-2019).

Daniel Teixeira dos Santos, Residência em Neurologia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2019-2022).

Atualmente é residente em Neurologia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2019-Atual). Graduado em Medicina para Universidade do Grande Rio (2012-2018).

Eno Dias de Castro Filho, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Serviço de Saúde Comunitária

Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina/UFRGS (1984), especialista em Medicina de Família e Comunidade pelo PRM/MFC do Centro de Saúde-Escola Murialdo, mestrado em Educação pela Faculdade de Educação/UFRGS (1991), doutorado em Epidemiologia pela Pós-Graduação em Epidemiologia da UFRGS (2012). É médico de família e comunidade no Serviço de Saúde Comunitária do GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO(GHC), serviço do qual foi Gerente de 2003 a 2005. Também é médico estatutário da SECRETARIA MUNICIPAL DA SAUDE de Porto Alegre. Neste âmbito, foi Secretário de Saúde Adjunto de 1993 a 1997. Coordenou o núcleo gaúcho do Programa Telessaúde Brasil do Ministério da Saúde de 2007 a 2010. Foi Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) de 2004 a 2008 e seu vice-presidente de 2008 a 2010. Coordenou o GT de Telemedicina da SBMFC em 2010/11 e seu Departamento de Educação Permanente de 2012 a 2014. É docente do Mestrado Profissional em Avaliação e Produção de Tecnologias para o SUS - PPGATSUS do GHC. Atua principalmente nos seguintes temas: atenção primária à saúde, saúde da família, medicina de familia e comunidade, medicina baseada em evidências, telemedicina/telessaúde , tomada compartilhada de decisões entre o profissional e a pessoa e relação entre espiritualidade e saúde.

 

Bruno Paz Mosqueiro, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Serviço de Saúde Comunitária

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria (2009). Residência Médica em Psiquiatria pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2013). Especialização em Psicoterapia de Orientação Analítica pelo CELG-UFRGS (2014). Mestrado em Ciências Médicas: Psiquiatria UFRGS (2015). Membro do Núcleo de Psiquiatria e Espiritualidade da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (NUPE-APRS), da Comissão de Estudos em Espiritualidade e Saúde Mental da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e da Seção de Religiosidade, Espiritualidade e Psiquiatria da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA). Doutorando em Psiquiatria e Ciências do Comportamento (UFRGS). Médico Psiquiatra contratado do Grupo Hospitalar Conceição, CAPS AD III GHC (GHC).

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Publicado

2020-05-19

Como Citar

1.
Zandavalli RB, da Silveira JB dos S, Bueno RM, dos Santos DT, de Castro Filho ED, Mosqueiro BP. Espiritualidade e resiliência na atenção domiciliar. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 19º de maio de 2020 [citado 28º de março de 2024];15(42):2213. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2213

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

Plaudit