@article{Kruger_2020, place={Rio de Janeiro}, title={Urbanorum spp: novo parasita no Brasil}, volume={15}, url={https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2157}, DOI={10.5712/rbmfc15(42)2157}, abstractNote={<p><strong>Introdução: </strong>As enteroparasitoses são foco de investigações científicas no mundo todo. <em>Urbanorum spp</em>. foi reconhecido como parasita em 1994 no Peru, expandindo-se pela América do Sul. Relatado pela primeira vez no Brasil em 2018, Maranhão. Este relato apresenta o segundo caso no estado do Paraná. <strong>Relato de caso: </strong>Paciente masculino, 56 anos, 75kg, diabético, habitante de São José dos Pinhais, área urbana. Procura atenção primária por dor ao evacuar, tenesmo e cólica abdominal. Nega diarréia, febre, sangue nas fezes e viagem recente. Exame físico abdominal, hemograma e parcial de urina sem alterações. Parasitológico de fezes: <em>Urbanorum spp</em>. Prescrito Nitazoxanida 500mg 12/12h por 3 dias. Paciente retorna com melhora da sintomatologia e parasitológico de controle negativo. <strong>Conclusão: </strong>Atualmente a escassez de estudos primários prospectivos dificultam o delineamento clínico-epidemiológico e tratamento da parasitose. A disseminação do parasita entre extremos do país em curto intervalo de tempo, aliada à carência de saneamento básico criam um alerta para seu grande potencial epidêmico. Por isso, as políticas de saúde pública devem priorizar ações informativas e preventivas a fim de evitar surtos e complicações. A atenção primária à saúde é fundamental nesse contexto, justamente pela longitudinalidade e abrangência do cuidado.</p>}, number={42}, journal={Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade}, author={Kruger, Elisa Maria Michels}, year={2020}, month={maio}, pages={2157} }