@article{Coutinho_2006, place={Rio de Janeiro}, title={Atividade física no Programa Saúde da Família em municípios da 5ª Regional de Saúde do Estado do Paraná - Brasil}, volume={2}, url={https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/60}, DOI={10.5712/rbmfc2(7)60}, abstractNote={<p>O objetivo geral desta pesquisa foi identificar e analisar as percepções dos Secretários Municipais de Saúde da 5ª Regional de Saúde do Estado do Paraná acerca da realização de atividades físicas no Programa Saúde da Família (PSF). Como objetivos específicos elegemos caracterizar e analisar a prática da atividade física nos PSFs dos referidos municípios, bem como, verificar a inserção de profissionais de educação física nessas equipes do PSF. Tomamos como pressuposto teórico as discussões sobre promoção da saúde presentes nas Conferências Internacionais de Promoção da Saúde, buscando articulá-las à teoria e a prática da atividade física. Trata-se de um estudo descritivo exploratório (TRIVIÑOS, 1992), com abordagem qualitativa, sendo os sujeitos constituídos de onze secretários de saúde dos municípios da regional citada, e também nove profissionais da área da saúde que são responsáveis pelas atividades físicas realizadas no PSF destes municípios. Os dados empíricos foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas realizadas com os secretários de saúde, e também dos questionários aplicados com os profissionais de saúde responsáveis pela realização das atividades físicas. A organização dos dados foi feita conforme ferramenta metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo - DSC (LEFÈVRE, 2000). Após construirmos os DSCs, elegemos três unidades temáticas, a partir dos conteúdos: Processo de Educação em Saúde, Atividades Físicas no PSF, Prevenção e Promoção da Saúde. Como considerações finais, ressaltamos: o processo de educação em saúde demonstra ter um caráter mais modelador que emancipatório. O entendimento de promoção da saúde está mais ligado à uma visão limitada do processo saúde-doença, pautado no conceito de saúde como ausência de doenças, com alguns apontamentos para uma visão mais ampliada, abarcando aspectos sociais e psicológicos. Verificamos de forma incipiente a realização de atividades físicas em nove equipes de PSF nos municípios participantes da pesquisa, principalmente a caminhada, sob a iniciativa e responsabilidade de profissionais da saúde (quatro enfermeiras, três fisioterapeutas e dois profissionais de Educação Física). Sobre a prática da atividade física no PSF, os gestores a identificam como uma estratégia na prevenção de doenças crônicas, em especial, obesidade, diabetes e hipertensão. Na perspectiva de se aproximar à um conceito mais ampliado de promoção da saúde, os gestores ressaltaram que a atividade física inserida na estratégia do PSF pode trazer outros benefícios além dos biológicos, tais como: desenvolvimento da autonomia para realização dos afazeres do dia-a-dia, melhoria do convívio social, interferência em situações de risco social, educação em saúde e como opção de lazer, no entanto, ainda de forma incipiente. Para tanto, sugerimos que é preciso se (re) pensar a formação dos profissionais da saúde, em especial, a do profissional de Educação Física, buscando uma visão de promoção da saúde, que abarque todas as suas possibilidades, potencialidades, bem como, sua complexidade. Também é preciso vislumbrar outras estratégias que ampliem as possibilidades da atividade física ser incorporada de forma mais sistematizada e ampliada, na atenção à saúde, valorizando o conhecimento da área de Educação Física na construção do SUS.</p>}, number={7}, journal={Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade}, author={Coutinho, Silvano da Silva}, year={2006}, month={nov.}, pages={236–237} }