@article{Cavadas_2011, place={Rio de Janeiro}, title={Articulação de cuidados pelo médico de Medicina Geral e Familiar: promovendo a melhoria da qualidade de vida em doente terminal}, volume={6}, url={https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/96}, DOI={10.5712/rbmfc6(18)96}, abstractNote={<p><strong>Introdução:</strong> De acordo com a definição do papel do especialista de Medicina Geral e Familiar (EMGF), apresentada na declaração da Wonca Europeia de 2002, uma das suas características é a capacidade de coordenação de cuidados e gestão da interface com outras especialidades. Contudo, existem graves problemas de articulação entre os níveis assistenciais, de que é exemplo a descontinuidade dos cuidados quando os doentes são hospitalizados. Com o objetivo de dar a conhecer e analisar um caso particular de articulação entre os cuidados de saúde primários (CSP) e hospitalares e o quão importante é o sucesso de uma boa articulação, relatou-se um caso clínico. <strong>Desenvolvimento:</strong> Doente do sexo masculino, de 50 anos de idade, raça caucasiana, inserido em uma família nuclear na fase VI do Ciclo de Duvall. Aos 49 anos de idade é diagnosticado, pela sua Médica de Família (MF), um adenocarcinoma gástrico. Referenciado com urgência à consulta de Cirurgia Geral, é internado e operado, sofrendo longos internamentos por diversas intercorrências cirúrgicas. É confirmado um adenocarcinoma gástrico pouco diferenciado e infiltrativo no estádio T3 N1 Mx, com mau prognóstico. Desde então existiu grave desarticulação de cuidados e lacunas de informação entre os cuidados hospitalares e os CSP. Assistiu-se a uma má prestação de cuidados ao doente, com agravamento do seu estado geral. Por insistência da MF a articulação passou a ser efetiva, havendo melhoria da qualidade dos cuidados prestados e do estado geral do doente. <strong>Conclusão:</strong> Uma boa articulação de cuidados contribuiu para uma melhor qualidade de vida e satisfação do doente, com repercussões positivas para a sua família, para os profissionais de saúde envolvidos e para o Serviço Nacional de Saúde. A realização plena das competências nucleares do EMGF só será possível quando houver um conhecimento e reconhecimento do papel desse especialista por todos os outros profissionais de saúde.</p><p><strong>Nota:</strong> A denominação da especialidade varia de acordo com o país; no Brasil, recebe o nome de Medicina de Família e Comunidade. Em Portugal, país de origem do autor deste trabalho, tal especialidade é chamada de <strong>Medicina Geral e Familiar</strong>. Foram mantidos na linguagem original outros termos e expressões contidos neste texto.</p><p> </p>}, number={18}, journal={Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade}, author={Cavadas, Luís Filipe}, year={2011}, month={fev.}, pages={63–70} }