TY - JOUR AU - Anderson, Maria Inez Padula AU - Romero, Xavier Astudillo AU - Arias-Castillo, Liliana AU - Moreno, Cruz Bartolomé AU - Sinisterra, Jhonathan Stick Guerrero AU - Martín, Thomas Meoño AU - Segura, Marcela Cuadrado AU - Jure, Humberto AU - Hülse, Sebastián Fuentes AU - de Oliveira, Denize Ornelas Pereira Salvador de PY - 2018/09/18 Y2 - 2024/03/28 TI - Medicina de Família e Comunidade, Atenção Primaria e Violência: Formação e ação em Iberoamerica JF - Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade JA - Rev Bras Med Fam Comunidade VL - 13 IS - 1 SE - ENSAIOS DO - 10.5712/rbmfc13(1)1850 UR - https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1850 SP - 9-28 AB - <p><strong>Objetivo: </strong>Identificar a percepção de médicos de família e comunidade, bem como outros profissionais, em 20 países que compõem a Confederação Ibero-americana de Medicina de Família (CIMF), sobre as formas mais prevalentes de violência em seu país e nas comunidades que atendem. Além disso, identificar a percepção sobre suas próprias motivação e capacitação, além daquelas dos médicos de família de seus países para abordar a violência e contribuir para a cultura da paz. <strong>Métodos: </strong>Estudo corte-transversal, exploratório, de abordagem descritiva e quantitativa, realizado nos 20 países membros da CIMF entre os meses de setembro 2017 a março de 2018. A pesquisa foi projetada com base em uma revisão da literatura sobre o fenômeno de estudo. Um questionário foi elaborado e validado com diferentes profissionais de medicina de família considerados especialistas no assunto e posteriormente disseminado com o apoio das diferentes sociedades científicas de Medicina de Família que compõem os 20 países do CIMF, alcançando 242 respostas. <strong>Resultados: </strong>Mais de 92% dos profissionais consideram que não possuem treinamento suficiente para lidar com a violência em seu cotidiano de trabalho e apenas 24% consideram que receberam treinamento suficiente na Cultura de Paz. Por outro lado, a percepção da prevalência, na região, dos diferentes tipos de violência, do ponto de vista pessoal, familiar e comunitário é alarmante. <strong>Conclusões: </strong>É necessário integrar na formação de médicos de família e os profissionais de cuidados primários, bem como nos currículos de graduação de Medicina, conteúdos relacionados com a abordagem à violência e a contribuição para a cultura da paz para a superação da mesma. A lacuna de conhecimento sobre essas questões é visível pelos médicos de família e outros profissionais que trabalham na Atenção Primára. Por outro lado, é notável, o benefício potencial de ter esses profissionais atuando nesse grave e prevalente problema de saúde, especialmente considerando seu contato frequente e longitudinal com pessoas, famílias e comunidades vítimas de violência.</p> ER -