TY - JOUR AU - Arantes, Daniel Victor PY - 2007/11/17 Y2 - 2024/03/29 TI - Depressão na Atenção Primária à Saúde JF - Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade JA - Rev Bras Med Fam Comunidade VL - 2 IS - 8 SE - Artigos de Pesquisa DO - 10.5712/rbmfc2(8)65 UR - https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/65 SP - 261-270 AB - <p>Dos pacientes assistidos em ambulatórios gerais, 10% a 25% são portadores depressão1, representando a segunda causa de consulta, ainda que freqüentemente ignorada ou subdiagnosticada. Médicos generalistas, e não psiquiatras, tratam a maioria dos pacientes com sintomas depressivos2. A depressão ocupa o segundo lugar entre as doenças mais incapacitantes nos países ocidentais3. Na maioria dos países em desenvolvimento, a deficiência na saúde mental é ainda inaceitável, sendo meta da OMS aprimorar o diagnóstico e o tratamento da depressão em ambulatórios gerais em todo o mundo. Várias estratégias comprovam ser custo-efetivas, sendo as principais: educação médica continuada, maior participação da enfermagem e melhor integração entre atenção primária e secundária (especialista psiquiatra)4. Para depressão leve a moderada, estudos de meta-análise mostraram que há pouca diferença de efetividade entre as modalidades terapêuticas e entre antidepressivos, sendo a continuação da terapia o mais importante fator de escolha. Os melhores resultados são obtidos quando há aliança terapêutica entre o profissional de saúde e o paciente e um tratamento adequado é mantido por período suficiente5. Este estudo vem discorrer sobre a importância, diagnóstico e tratamento da depressão na atenção primária e propor estratégias para implementar uma rede efetiva de atendimento, articulada com a atenção secundária.</p> ER -