TY - JOUR AU - Góes, Marco Aurélio Oliveira AU - Jeraldo, Verònica de Lourdes Sierpe AU - Oliveira, Alex Santana PY - 2013/11/26 Y2 - 2024/03/29 TI - Urbanização da leishmaniose visceral: aspectos clínicos e epidemiológicos em Aracaju, Sergipe, Brasil JF - Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade JA - Rev Bras Med Fam Comunidade VL - 9 IS - 31 SE - Artigos de Pesquisa DO - 10.5712/rbmfc9(31)685 UR - https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/685 SP - 119-126 AB - <p class="Default"><strong><span>Objetivo: </span></strong><span>Este estudo tem como objetivo descrever aspectos clínicos e epidemiológicos da Leishmaniose Visceral (LV) na cidade de Aracaju-SE, no período de 2007 a 2011. <strong>Métodos: </strong>Estudo epidemiológico retrospectivo, descritivo, utilizando dados oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Secretaria de Saúde do Estado de Sergipe, com análise estatística pelo Epi Info 6.04d. <strong>Resultados</strong>: Foram registrados 128 casos de LV no município, representando média anual de 25,6 casos, e um coeficiente de incidência de 23,5 casos para cada 100 mil habitantes. Houve predomínio do sexo masculino (65,6%) e uma maior concentração de casos ocorreu em crianças até quatro anos (26,6%). As manifestações clínicas mais encontradas foram: febre (96,1%); esplenomegalia (89,1%); hepatomegalia (79,7%); fraqueza (82,0%), e emagrecimento (77,3%). O critério de confirmação foi clínico-laboratorial em 95,5% dos casos. O coeficiente de letalidade geral no período estudado foi de 7,8% (dez óbitos) e de 26,7% em pessoas entre 40 e 49 anos (quatro óbitos). No período, foi identificado pelo menos um caso de LV em 65,8% dos 38 bairros de Aracaju, distribuídos em todas as regiões da cidade. <strong>Conclusões: </strong>Verifica-se no estudo uma ampla distribuição da LV no município, além de uma alta letalidade. Para o enfrentamento adequado da LV, além das medidas relacionadas às intervenções ambientais e ao controle vetorial, é necessária a constante atualização dos profissionais de saúde, principalmente dos médicos da atenção primária e das unidades de pronto-atendimento, para que consigam identificar precocemente os casos suspeitos a fim de que o diagnóstico e o tratamento ocorram de forma oportuna.</span></p> ER -