Relato da dificuldade na implementação de teste rápido para detecção de sífilis em gestantes na Atenção Básica do SUS em um município do Sul do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1723

Palavras-chave:

Sífilis Congênita, Atenção Primária à Saúde, Gestantes, Estratégias, Sorodiagnóstico da Sífilis

Resumo

Objetivo: Relatar o processo de implementação dos testes rápidos na Atenção Básica no Município de Tubarão. Métodos: Relato de experiência baseado nas vivências dos autores e em entrevistas bimestrais aos enfermeiros responsáveis pelas unidades de Estratégia de Saúde da Família e um hospital através de questionário semi-estruturado, com duração de oito meses. Resultados: No ano de 2014, os enfermeiros das unidades de Estratégia de Saúde da Família e de outros serviços de saúde receberam capacitação para execução dos testes rápidos para sífilis em gestantes e consideraram satisfatória. No entanto, apenas um hospital e uma unidade de Estratégia de Saúde da Família implantaram os testes rápidos, as demais justificaram a não implantação principalmente pela falta de infraestrutura e recursos humanos limitados. Conclusão: Este estudo demonstrou que a implantação de testes rápidos para sífilis ainda está em andamento, e exige um grande esforço de vários departamentos do Ministério da Saúde e da prefeitura em parceria.

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Biografia do Autor

Deisy da Silva Fernandes Nascimento, UNISUL- Universidade do Sul de Santa Catarina. Tubarão-SC, Brasil.

Possui graduação em Farmácia Análises Clínicas pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2003), Especialização em Imunologia Aplicada à Análises Clínicas pela Academia de Ciências e Tecnologia de São José do Rio Preto, e Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2014). Leciona disciplinas voltadas para Imunologia, Bioquímica, Microbiologia, Hematologia e Endocrinologia nos cursos de Farmácia, Enfermagem, Cosmetologia e Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. Também atua como bioquímica do Lacen Microrregional de Tubarão/SC. 

Rubiany Caroline da Silva, UNISUL- Universidade do Sul de Santa Catarina. Tubarão-SC, Brasil.

Graduanda em medicina na Universidade do Sul de Santa Catarina. (2015-2020)

Débora de Oliveira Tártari, UNISUL- Universidade do Sul de Santa Catarina. Tubarão-SC, Brasil.

Graduada em farmácia pela Universidade do Sul de Santa Catarina.

Érika Koch Cardoso, UNISUL- Universidade do Sul de Santa Catarina. Tubarão-SC, Brasil.

Graduada em famácia pela Universidade do Sul de Santa Catarina.

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Publicado

2018-08-18

Como Citar

1.
Fernandes Nascimento D da S, da Silva RC, Tártari D de O, Cardoso Érika K. Relato da dificuldade na implementação de teste rápido para detecção de sífilis em gestantes na Atenção Básica do SUS em um município do Sul do Brasil. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 18º de agosto de 2018 [citado 29º de março de 2024];13(40):1-8. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1723

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

Plaudit