Perfil das patologias prevalentes na gestação de alto risco em uma maternidade escola de Maceió, Alagoas, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc9(30)687Palavras-chave:
Gravidez de Alto Risco, Prevalência, Perfil de SaúdeResumo
Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico das patologias prevalentes na gestação de alto risco na Maternidade Escola Santa Mônica, município de Maceió, Alagoas. Métodos: Estudo epidemiológico, transversal e retrospectivo, realizado por meio da análise descritiva dos dados de prontuários de gestantes atendidas por ocasião do parto no período de janeiro de 2006 a novembro de 2010. Foram incluídos prontuários das gestantes de alto risco atendidas na maternidade no período estudado e excluídos da pesquisa os prontuários não preenchidos corretamente ou incompletos quanto às patologias prevalentes na gestação de alto risco. O cálculo amostral foi realizado a partir do teste de hipótese para uma proporção, segundo Lwanga e Lemeshow. A coleta de dados foi realizada por meio de preenchimento de formulário contendo informações dos prontuários, desenvolvido para esta pesquisa. As variáveis foram: patologias prevalentes na gestação de alto risco, idade materna, paridade, tipo de parto e tempo de gestação. Resultados: Foram analisados 316 prontuários. O trabalho de parto prematuro foi a patologia mais prevalente, representando 31,4% (98/312; IC95% 26,5 a 36,8) das patologias de alto risco. Em relação à idade materna, 72,7% (227/312; IC95% 67,5 a 77,4) das gestantes eram jovens (<30 anos). Quanto ao número de gestações, as multíparas corresponderam a 52,9% (165/312; IC95% 47,3 a 58,3). Considerando o tipo de parto, 59,0% (184/312; IC95% 53,4 a 64,3) foram cesáreos. Quanto ao tempo de gestação, 47,4% (148/312; IC95% 42,0 a 53,0) foram prematuros. Conclusões: O perfil epidemiológico encontrado foi o trabalho de parto prematuro em gestantes jovens e multíparas que evoluíram para um parto cesariano e pré-termo.
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